A dor e a delícia da volta ao trabalho pós filhos
Mãe Mulher - Un pódcast de Mãe Mulher
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Parece que toda empresa adora uma mãe de porta retrato. Aquela feliz e plena com suas crias. Agora experimente ter uma mãe real, que mesmo possivelmente animada com a volta a ativa, também está triste e sofrendo por abrir mão dos momentos com o recém nascido. O retorno as atividades é repleto de ambiguidades. Mesmo a mãe mais disposta em retornar precisa conviver com sentimentos diversos. E muitas vezes se sente na obrigação de não transparecer isso para os colegas. Há também aquelas empresas que nem dão chances para mulher voltar ao seu cargo e a dispensam assim que acaba a curtíssima licença maternidade. Com 120 dias de afastamento garantidos por lei à trabalhadora que acabou de ter um filho, o período de licença-maternidade no Brasil está abaixo dos seis meses recomendados pela Organização Mundial da Saúde e a Unicef para que os bebês sejam alimentados apenas com leite materno. O prazo adotado aqui também é inferior ao que as legislações de países com diferentes realidades econômicas como Itália, Chile ou Reino Unido. Já o pai pode ser afastar por apenas (PASMEM!) cinco dias após o nascimento da criança. Uma outra gama de mães que precisam conviver com o retorno ao batente são as empreendedoras. Essas escolhem quando retornar, mas convivem com muitas das mesmas dificuldades que as outras. São tantas emoções! E para batermos um papo sobre isso convidamos Ana Laura Munhoz, proprietária da Mora Acessórios, mãe da Maria Teresa e da Ana Rita.